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O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Kirby
O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Kirby| Foto: EFE/EPA/SAMUEL CORUM

O Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos emitiu um alerta nesta segunda-feira (23) destacando um aumento no número de ataques realizados com foguetes e drones por grupos extremistas apoiados pelo Irã contra bases militares americanas no Iraque e na Síria.

O porta-voz do Conselho, John Kirby, expressou sua “profunda preocupação” com essa situação durante a coletiva desta segunda-feira na Casa Branca, afirmando que há uma “possibilidade significativa de escalada desses ataques”. Em resposta, o secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin, ordenou que as forças armadas do país “adotem medidas preventivas e estejam preparadas para se defenderem”.

No fim de semana, o Pentágono anunciou uma série de medidas para reforçar a presença dos EUA no Oriente Médio em resposta à escalada de ações do Irã e de seus representantes. O Departamento de Defesa planeja enviar mais mísseis e sistemas de defesa para a região, incluindo o reposicionamento do porta-aviões USS Dwight D. Eisenhower na área do Comando Central, com autoridade sobre o Oriente Médio e a Ásia Central.

Kirby ressaltou que o Irã está apoiando “ativamente grupos como Hamas e Hezbollah”, acusando o país de “facilitar e incentivar esses ataques”. Ele afirmou que o presidente dos EUA, Joe Biden, busca evitar uma “escalada no conflito” e que medidas adicionais estão sendo tomadas para “dissuadir ações desse tipo”.

Apesar de não haver prova direta do envolvimento do Irã nos ataques de 7 de outubro do grupo Hamas, Kirby argumentou que a cumplicidade do regime islâmico é conhecida devido ao “apoio contínuo ao Hamas ao longo dos anos”.

"O Hamas não poderia funcionar ou existir sem o Irã", disse Kirby.

Ainda nesta segunda, os extremistas da Resistência Islâmica no Iraque, uma rede de milícias pró-iranianas, reivindicou a autoria de ataques contra três bases americanas no leste da Síria. (Com Agência EFE)

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