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O presidente dos EUA, Joe Biden, realizou uma viagem para Israel no dia 18 de outubro, onde se reuniu com o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, e ofereceu ajuda militar ao país
O presidente dos EUA, Joe Biden, realizou uma viagem para Israel no dia 18 de outubro, onde se reuniu com o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, e ofereceu ajuda militar ao país| Foto: EFE/EPA/MIRIAM ALSTER

A chamada Resistência Islâmica no Iraque, uma rede de milícias pró-iranianas, reivindicou nesta segunda-feira (23) a autoria de ataques contra três bases americanas no leste da Síria, adjacentes à fronteira iraquiana, em uma nova ação do grupo contra instalações dos Estados Unidos na região, no contexto da guerra na Faixa de Gaza.

O grupo disse nesta segunda que "os combatentes da Resistência Islâmica no Iraque atacaram duas bases de ocupação dos EUA em Al Tanf e Al Rukban, na Síria, nesta manhã com dois drones não tripulados e atingiram o alvo diretamente".

Mais tarde, anunciou que a base de Al Malikiya, no nordeste da Síria, perto da fronteira iraquiana, também foi atacada.

Até o momento, a coalizão internacional liderada pelos EUA não reagiu a esta informação, embora o Observatório Sírio dos Direitos Humanos tenha afirmado que as forças americanas abateram três drones que visavam Al Tanf e outros dois que tinham como alvo Al Rukban.

O ataque ocorreu pouco depois do governo iraquiano ter rechaçado os bombardeios contra suas bases militares com presença militar americana. O conflito indireto na região se intensificou após o início da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas.

Após uma pausa, grupos armados xiitas retomaram as operações com mísseis e drones contra bases americanas no Iraque e instalações fronteiriças na Síria, tendo reivindicado a autoria de uma dezena de ataques.

Essas ações ocorrem em resposta à ofensiva israelense e ao cerco da Faixa de Gaza, depois de estes grupos terem avisado que atacariam bases americanas em caso de escalada do conflito e de uma eventual intervenção militar de Washington em apoio a Israel.

Diante da crescente onda de ações, o Pentágono anunciou o envio de baterias antimísseis para várias zonas da região, visando "aumentar a força de proteção de suas tropas no Oriente Médio".

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