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Os presidentes Barack Obama e Kim Jong-un: sanções marcam a primeira retaliação pública após o ciberataque | EFE/MICHAEL NELSON
Os presidentes Barack Obama e Kim Jong-un: sanções marcam a primeira retaliação pública após o ciberataque| Foto: EFE/MICHAEL NELSON

Os Estados Unidos reforçaram nesta sexta-feira (2) seu arsenal de sanções econômicas contra a Coreia do Norte em represália ao ataque cibernético contra a Sony Pictures.

As novas sanções, adotadas contra dez responsáveis do regime e três organizações e empresas norte-coreanas, respondem às "numerosas provocações de Pyongyang e, particularmente, ao recente ciberataque contra a Sony Pictures", destacou o departamento americano do Tesouro.

As sanções, que marcam a primeira retaliação pública dos EUA contra o ataque, se somam a punições já impostas pelos EUA contra o programa nuclear norte-coreano. A Coreia do Norte negou envolvimento. Alguns especialistas em segurança cibernética dizem ser possível que o país não seja culpado. "A decisão não tem como alvo a população norte-coreana, mas, em vez disso, o governo do país e suas atividades que ameaçam os EUA e outros", escreveu o presidente dos EUA, Barack Obama, em uma carta aos líderes da Câmara dos Representantes e do Senado.

Alerta

A Casa Branca alertou que essa é apenas a primeira parte da resposta americana ao incidente da Sony. Um grupo que se identificou como Guardiães da Paz assumiu a responsabilidade pela ação, que aconteceu no fim de novembro e envolveu o uso de vírus destrutivos que forçaram o estúdio a desligar toda sua rede de computação e deixaram milhares de computadores inoperantes, disse o FBI (polícia federal americana).

Em uma declaração em 19 de novembro, o FBI disse ter provas suficientes para concluir que a Coreia do Norte estava por trás do ataque, que causou o vazamento de dezenas de milhares de emails e de outros materiais. O ataque parece ter sido uma retaliação à comédia "The Interview", com James Franco e Seth Rogen, que retrata uma conspiração para assassinar o líder norte-coreano, Kim Jong-un.

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