A Casa Branca analisa o envio de uma ajuda militar de emergência ao primeiro-ministro libanês, Fuad Siniora, para fazer frente à nova espiral de violência no país, informou nesta terça-feira em Washington o porta-voz do Departamento de Estado americano, Sean McCormack.
"Examinamos atualmente um pedido de ajuda do governo libanês", disse McCormack.
Ele não especificou o montante, mas uma porta-voz do Pentágono falou em um pacote de 30,4 milhões de dólares em munições, caminhões e peças para helicópteros e veículos. O pacote ainda deve ser aprovado pelo Congresso, que tem 15 dias para rejeitá-lo, explicou a tenente-coronel Karen Finn.
"Equipamentos, veículos e peças suplementares, além de equipes de manutenção e treinamento, serão fornecidos ao Líbano nos próximos meses", completou Finn.
"Esperamos fornecer um conjunto sólido de ajuda em segurança às Forças Armadas libanesas em 2007 com equipamentos e treinamento", acrescentou ela.
No ano passado, Washington forneceu ao Líbano assistência militar de 40 milhões de dólares e de mais 5 milhões de dólares, em 2007, anunciou Sean McCormack.
Uma ajuda suplementar de 280 milhões também consta do conjunto orçamentário de 2007, mas ainda não foi aprovada pelo Congresso. Este valor se divide da seguinte forma: 220 milhões para as Forças Armadas libanesas e 60 milhões para os outros serviços de segurança, principalmente a polícia.
A ajuda de emergência em análise se somaria à descrita acima.
Dos fundos destinados em 2006, o governo libanês utilizou 30 milhões de dólares em armas, munições, blindados leves, caminhões, peças de veículos e de armas, equipamentos para os soldados, assim como o treinamento, informou McCormack.
O restante foi utilizado, sobretudo, no conserto de veículos terrestres e helicópteros.
"As Forças Armadas libanesas estão envolvidas em um combate difícil contra um grupo de extremistas violentos, que encontrou abrigo no campo de refugiados palestinos", justificou o porta-voz do Departamento de Estado.
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