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A primeira vacina contra gripe aviária para pessoas recebeu na terça-feira aprovação como providência temporária caso surja uma pandemia antes do desenvolvimento de uma imunização mais adequada.

A vacina produzida pelo laboratório francês Sanofi-Aventis não será vendida comercialmente. Ela está sendo armazenada pelo governo para uso caso o vírus H5N1 sofra uma mutação que permita o contágio entre pessoas.

A FDA, agência que regula drogas e medicamentos nos EUA, disse que duas injeções administradas com 28 dias de intervalo podem fornecer proteção "limitada" em caso de pandemia. Cerca de 45 por cento das pessoas vacinadas durante um estudo desenvolveram reação imunológica ao vírus.

Norman Baylor, diretor do FDA para vacinas, disse que o produto é "um tipo de medida temporária." Vários laboratórios estão desenvolvendo outras versões.

"Idealmente, sim, gostaríamos de ter uma vacina com maior eficácia", disse Baylor a jornalistas, acrescentando que seria conveniente uma dose única e menor. A dose na vacina contra o H5N1 é maior do que nas vacinas para as gripes sazonais.

Em nota, David Williams, presidente da Sanofi Pasteur (unidade da Sanofi para vacinas) disse que a aprovação é "um marco significativo na preparação contra uma pandemia."

O H5N1 já contaminou pelo menos 291 pessoas, das quais 172 morreram, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Até agora, os contágios foram sempre de animais doentes para pessoas que tiveram contato com essas aves.

Se o H5N1 sofrer uma mutação que lhe permita o contágio entre humanos, não se sabe se as vacinas desenvolvida agora funcionariam.

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