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Bombeiros de Washington se concentram fora da agência postal onde a bomba explodiu: segundo ataque em dois dias | Mark Wilson/AFP
Bombeiros de Washington se concentram fora da agência postal onde a bomba explodiu: segundo ataque em dois dias| Foto: Mark Wilson/AFP

Terrorismo

Pacote explode em agência postal em Washington

Washington - Um envelope ou pacote que ex­­plodiu em uma agência pos­­tal em Washington ontem estava endereçado para a secre­­tária de Segurança Interna dos EUA, Janet Napolitano, informou um representante do Departamento de Segurança Interna.

O incidente não deixou feridos, informou a polícia. "Houve a explosão de algum envelope ou pacote", disse o porta-voz da polícia Hugh Carew. "Eles esvaziaram o prédio, e estamos investigando neste momento".

Segundo autoridades do Escritório de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos dos EUA, um separador estava manuseando as correspondências quando um pacote pegou fogo sozinho, informou a rede de televisão local WUSA.

O incidente ocorre um dia depois de dois pacotes terem explodido em salas de expedição de prédios do governo local de Maryland, quando dois edifícios públicos registraram explosões provocadas por pacotes. Os incidentes provocaram uma grande mobilização da polícia e do esquadrão antibombas.

Folhapress, em São Paulo

Washington - O Departamento de Estado dos EUA está alertando centenas de pessoas que foram citadas em telegramas diplomáticos vazados pelo site WikiLeaks sobre possíveis ameaças a sua segurança, informaram representantes do governo ontem, citados pelo jornal The New York Times (NYT).

Entre os alertados estão ativistas de direitos humanos, representantes de governos estrangeiros e empresários. Alguns chegaram a ser transferidos para locais seguros, segundo o jornal.

A operação do governo americano envolve uma equipe de 30 pessoas em Washington e em em­­baixadas do Afeganistão ao Zim­­bábue, segundo o NYT. Os EUA te­­mem que os telegramas divulgados pelo WikiLeaks prejudiquem os interesses americanos ao expor estrangeiros que fornecem informações de interesse dos Estados Unidos.

Os representantes do governo americano disseram não saber de nenhuma pessoa que tenha sido atacada ou presa como resultado direto do vazamento de informações confidenciais. Porém, eles lembram que vários dissidentes são alvos constantes de assédio de seus governos, informa o jornal.

As fontes não deram detalhes das pessoas que foram contatadas pelo Departamento de Estado, mas afirmaram que algumas fo­­ram realocadas dentro de seu próprio país, enquanto outras foram transferidas para outros países.

"Nos sentimos responsáveis por fazer todo o possível para proteger essas pessoas", disse Michael H. Posner, subsecretário de Esta­­do para democracia, direitos hu­­manos e trabalho, em entrevista ao NYT. Ele supervisiona a operação.

Incômodo

Outro rearranjo que o WikiLeaks tornou necessário foi a retirada do embaixador americano para a Líbia de seu posto.

Gene Cretz classificou o ditador Muammar Gaddafi como "ex­­cêntrico" em um dos telegramas vazados e foi chamado para consulta. Ele pode não ser reconduzido ao cargo.

Embora no ar desde 2006, o WikiLeaks ganhou destaque in­­ternacional em 2010, ao levar a pú­­blico 77 mil documentos da inteligência americana sobre o Iraque e mais de 250 mil telegramas secretos do Departamento de Estado dos EUA tendo por conteúdo os bastidores da diplomacia americana.

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