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Os Estados Unidos vão buscar aproveitar a morte de Osama bin Laden para destruir a organização terrorista Al-Qaeda, disse hoje John Brennan, chefe do setor de contraterrorismo da Casa Branca. Ele afirmou que o governo está disposto a "golpear o restante da Al-Qaeda", após os EUA conseguirem matar no domingo o líder terrorista em uma ação de agentes especiais no Paquistão.

Brennan disse que a Al-Qaeda sofreu "fortes golpes em seu corpo" durante os dez anos de guerra no Afeganistão. O presidente Barack Obama, que deu a ordem para o ataque no domingo, pretende começar a retirar as forças norte-americanas do Afeganistão nos próximos meses. Na próxima quinta-feira, Obama pretende visitar o local onde ficavam as Torres Gêmeas, em Nova York, para recordar os quase três mil mortos no lugar, bem como o Pentágono outro alvo dos ataques de 11 de setembro de 2001.

Sob a presidência de George W. Bush, os EUA invadiram o Afeganistão no final de 2001, para acabar com o refúgio dado aos terroristas pelo governo do Taleban. Acreditava-se que Bin Laden e outras lideranças da Al-Qaeda haviam fugido para o Paquistão, quando o Taleban foi tirado do poder afegão. Porém até o domingo o líder terrorista havia escapado da perseguição.

Entrevistado pela rede NBC, Brennan disse que "claramente havia algum tipo de rede de apoio" para Bin Laden dentro do Paquistão. Ele não culpou o governo paquistanês, qualificado por ele como "sócio enérgico no contraterrorismo". Brennan lembrou que Islamabad realiza sua própria investigação sobre como Bin Laden enganou as autoridades por tanto tempo. Ele disse que se "desconhece a essa altura" se Bin Laden tinha alguma ajuda vinda de dentro do governo do Paquistão.

Uma fonte no governo dos EUA afirmou que havia fotos de Bin Laden já morto por um disparo na cabeça, mas o material era mantido em segredo. Outra fonte disse que a ação resultou na obtenção de arquivos potencialmente cruciais da Al-Qaeda, além do cadáver do líder terrorista global. A equipe conseguiu discos rígidos, DVDs, documentos e outros materiais que poderiam ser úteis na busca pelo sub de Bin Laden, o egípcio Ayman al-Zawahiri. A CIA já estuda o material.

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