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Promotores americanos avaliavam nesta quarta-feira se deveriam retirar o pedido de pena de morte para o único réu já julgado no país pelos atentados de 11 de setembro de 2001, depois que a juíza do caso proibiu depoimentos importantes.

A magistrada Leonie Brinkema anunciou as restrições na terça-feira, e logo em seguida os promotores pediram o adiamento do júri.

"Não sabemos se vale a pena para nós levar isso tudo adiante, para ser honesto, e por isso precisamos avaliar, porque, sem algum alívio, francamente acho que não há por que prosseguirmos", afirmou o promotor Robert Spencer em teleconferência na noite de terça-feira com Brinkema e um advogado de defesa. A conversa foi transcrita e divulgada como parte do processo.

Brinkema aceitou suspender o processo até a próxima segunda-feira. Funcionários do Departamento de Justiça disseram que os promotores estão analisando o caso na quarta-feira. Segundo Spencer, as opções são recorrer a uma instância superior ou pedir à juíza que reconsidere sua decisão.

Não está claro se o governo pode ir ao Tribunal de Recursos dos EUA, uma vez que o julgamento já havia começado.

Brinkema impediu o interrogatório de testemunhas ligadas ao setor aéreo - cerca de metade dos depoimentos que o governo pretendia arrolar - depois da revelação de que uma advogada da Administração de Segurança dos Transportes, Carla Martin, havia violado uma ordem do tribunal ao compartilhar informações e tentar "ensaiar" testemunhas.

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