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Imagem ilustrativa.| Foto: Bigstock

O comitê consultivo da Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) confirmou que a vacina experimental para a Covid-19 desenvolvida pela farmacêutica americana Moderna é 94,1% eficaz, de acordo com os resultados revisados da fase 3 dos testes clínicos.

Em uma análise preliminar divulgada nesta terça-feira (15), a FDA informou que "com base na totalidade das evidências científicas disponíveis, os benefícios da vacina mRNA-1273 para Covid-19 superam seus riscos de uso em indivíduos com 18 anos de idade ou mais".

A Moderna pediu a autorização para uso emergencial do produto nos EUA no dia 30 de novembro. Na semana passada, a FDA aprovou o uso emergencial da vacina desenvolvida pela farmacêutica americana Pfizer em parceria com a alemã BioNTech.

"As análises de subgrupos primários de eficácia mostraram estimativas de pontos de eficácia semelhantes entre grupos de idade, gêneros, grupos raciais e étnicos e participantes com comorbidades médicas associadas a alto risco de covid-19 grave", destaca a FDA.

População hesitante

Uma pesquisa realizada no país aponta que 27% dos norte-americanos dizem que "provavelmente ou definitivamente" não querem receber a vacina contra o novo coronavírus, mesmo se ela estiver disponível gratuitamente e for considerada segura pelos cientistas. O estudo foi feito pelo Monitor de Vacinas KFF COVID-19, projeto de pesquisa que acompanha a percepção do público quanto aos imunizantes.

Os principais motivos apontados por aqueles que não se vacinariam são as preocupações com os possíveis efeitos colaterais (59%), a falta de confiança no governo para garantir sua segurança e eficácia (55%), preocupações com o fato do imunizante ser muito novo (53%) e dúvidas com o papel da política no processo de desenvolvimento (51%). O levantamento apontou, contudo, que cresceu o porcentual de americanos que estão dispostos a receber a vacina, passando de 63% a 71%.

Os Estados Unidos iniciaram ontem (14) a aplicação do imunizante da Pfizer e da BioNTech, após autorização de emergência concedida pela FDA. É esperado que as autoridades também aprovem o uso emergencial da vacina Moderna ainda nesta semana, segundo o New York Times e a CNN.

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