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Fila para vacinação contra varíola dos macacos em Los Angeles nesta quinta-feira (4)
Fila para vacinação contra varíola dos macacos em Los Angeles nesta quinta-feira (4)| Foto: EFE/EPA/ETIENNE LAURENT

O governo dos Estados Unidos declarou nesta quinta-feira (4) uma emergência sanitária nacional devido ao surto de varíola dos macacos no país, no qual já foram registradas milhares de infecções embora, até o momento, sem mortes.

“Estamos preparados para levar nossa resposta ao próximo nível”, afirmou o secretário de Saúde dos EUA, Xavier Becerra, em uma conversa por telefone com jornalistas.

A declaração permitirá que as agências nacionais tenham acesso a fundos de emergência e facilitará a gestão de vacinas e tratamentos para a doença.

Também promoverá esforços de conscientização e informação que, segundo as autoridades, são essenciais para conter as infecções, que avançam rapidamente no país.

“Encorajamos todos os americanos a levar a varíola dos macacos a sério e assumir a responsabilidade de nos ajudar a lidar com esse vírus”, acrescentou o secretário de Saúde.

No início desta semana, a Casa Branca anunciou a criação de um grupo de resposta para lidar com a propagação da varíola dos macacos, depois de ser criticada por demorar a comprar vacinas e tratamentos.

Na semana passada, as autoridades sanitárias anunciaram que mais de 1 milhão de vacinas contra a doença seriam disponibilizadas aos estados nos próximos dias, das quais 600 mil já foram entregues, segundo Becerra.

Além disso, esperam receber outras 150 mil doses em setembro e vacinas adicionais em outubro e novembro.

Atualmente, o país contabiliza mais de 6,5 mil infecções por varíola dos macacos, um número muito superior às 4,6 mil registradas na semana passada.

A declaração de emergência nacional também forçará os estados a compartilhar informações de saúde sobre a varíola dos macacos com as autoridades federais, o que acelerará a resposta à emergência, explicou a diretora do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), Rochelle Walensky.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) já declarou uma emergência internacional de saúde devido ao surto há duas semanas, depois de mais de 16 mil casos terem sido detectados em 75 países.

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