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O Departamento de Estado dos Estados Unidos disse hoje (19) não ter motivos para acreditar nas acusações do governo da Síria de que os rebeldes teriam usado armas químicas no conflito do país, mas ainda estuda as alegações da oposição de que as forças armadas sírias teriam feito uso dos armamentos.

A porta-voz do Departamento, Victoria Nuland, disse que as acusações eram parte de um esforço do governo de Bashar Assad para desacreditar a oposição.Nuland, que descreveu o governo de Assad como progressivamente sitiado, disse que Washington está bastante preocupado que as forças de Assad poderiam usar armas não convencionais.

Mais cedo, O Ministério das Relações Exteriores da Rússia acusou os rebeldes sírios de terem feito um ataque com armas químicas em uma localidade da Província de Aleppo, no norte do país. Por outro lado, países ocidentais alertaram sobre as consequências do uso desse tipo de armas.

Segundo a agência de notícias estatal síria Sana, pelo menos 25 pessoas morreram no ataque que, segundo o meio de comunicação, foi feito com o lançamento de um míssil por terra. Os rebeldes, no entanto, acusam o regime sírio de realizar o ataque, após um bombardeio de mísseis Scud.

Em comunicado, a Chancelaria russa afirmou que o uso das armas químicas é "um avanço extremamente alarmante e perigoso". "Nós estamos seriamente preocupados com que as armas de destruição em massa tenham caído nas mãos dos rebeldes, o que piora a situação e eleva os confrontos a um novo nível."

A Rússia é aliada do regime sírio e vetou três resoluções da ONU (Organização das Nações Unidas) contra o ditador Bashar Assad, como forma de reprimir a violência. Por outro lado, países ocidentais não confirmaram as informações sobre o ataque, mas advertiram sobre as consequências do uso de armas químicas.

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