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A gestão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quinta-feira (13) que a Venezuela aceitou retomar os voos com imigrantes venezuelanos deportados, poucos dias após Caracas ter bloqueado essa medida devido ao cancelamento da licença de operação da petroleira americana Chevron no país caribenho.
“Tenho o prazer de anunciar que a Venezuela concordou em retomar os voos para buscar seus cidadãos que violaram as Leis de Imigração dos EUA e entraram ilegalmente nos EUA. Os voos serão retomados na sexta-feira [14]”, escreveu no X Richard Grenell, enviado de Trump para missões especiais.
Horas depois, o regime de Nicolás Maduro confirmou a informação.
“A Venezuela informa que chegou a um acordo com o enviado especial Richard Grenell para repatriar os irmãos venezuelanos que estão nos Estados Unidos”, disse o presidente do Parlamento e negociador-chefe do chavismo, Jorge Rodríguez, por meio de um comunicado publicado em sua conta no Instagram.
No início da semana passada, o governo Trump rescindiu a licença da Chevron na Venezuela e deu à empresa um mês, até 3 de abril, para deixar o país. Em resposta, a ditadura chavista anunciou dias depois que não aceitaria mais voos com imigrantes venezuelanos deportados partindo dos Estados Unidos.
“Os Estados Unidos tomaram a decisão de suspender a licença da Chevron, e nós dissemos: algo vai acontecer aqui, então vamos suspender tudo. Essa foi a decisão do presidente”, justificou na última segunda-feira (10) o ministro do Interior e da Justiça da Venezuela, Diosdado Cabello.
Desde a volta de Trump à Casa Branca, em 20 de janeiro, 366 venezuelanos foram enviados dos EUA para a Venezuela em três voos em fevereiro. Em 24 de fevereiro, outro voo com 242 repatriados chegou a Caracas procedente do México.
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