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Os Estados Unidos têm informações de inteligência que sugerem que o regime do presidente sírio, Bashar al-Assad, poderia não ter destruído totalmente o seu arsenal químico ou parte de sua capacidade de produzir novas armas desse tipo, indicou nesta quinta-feira (7) à Agência Efe uma fonte governamental.

A fonte, que preferiu não se identificar, afirmou que existem evidências que indicam que "certos elementos do regime sírio querem preservar parte do arsenal químico", embora existam progressos desde que Damasco se comprometeu em eliminá-lo.

Os Estados Unidos querem ser cautelosos frente a esses progressos e "manter a pressão" perante uma possível estratégia síria para não cumprir totalmente seus compromissos de quantificação e destruição do arsenal, que realizam os inspetores da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ).

Nesta terça-feira, a embaixadora americana Samantha Power afirmou perante as Nações Unidas que a experiência indica que devem ser "céticos" levando em conta o histórico de Assad e seus aliados.

O compromisso para a destruição do arsenal químico sírio, um dos maiores do planeta segundo os Estados Unidos, foi conseguido de última hora para evitar uma intervenção militar liderada por Washington com a mediação da Rússia, aliada de Damasco.

Os Estados Unidos acusaram e forneceram provas que, na sua opinião, demonstram que forças leais a Assad dirigiram um ataque químico de grande escala em agosto contra a população civil.

Os inspetores da OPAQ começaram neste mês a avançar no processo de destruição de componentes do programa químico sírio, após receber um relatório detalhado das instalações e estoques.

A eliminação completa de todo o material de armas químicas e equipamentos deverá ser finalizada na primeira metade de 2014, conforme o acordo ao que se comprometeu o regime de Damasco para evitar uma intervenção americana na guerra civil que mantêm contra grupos rebeldes há mais de dois anos.

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