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Washington – A Casa Branca levantou dúvidas sobre a força do programa nuclear da Coréia do Norte, ontem, e buscou diminuir a importância do anúncio feito pelo país asiático a respeito de um teste com uma arma atômica, que teria sido realizado na segunda-feira. Especialistas do setor de inteligência dos EUA ainda não conseguiram chegar a uma conclusão sobre se o teste havia sido realmente realizado, e isso em virtude da pequena dimensão da suposta explosão ocorrida debaixo da terra.

O porta-voz da Casa Branca, Tony Snow, lançou suspeitas sobre o programa nuclear norte-coreano, afirmando a repórteres que a Coréia do Norte alega ter detonado uma bomba nuclear apenas dois anos depois de ter expulso os inspetores internacionais de seu território e de, presumivelmente, ter trabalhado de forma muito rápida para construir a bomba. "O interessante aqui é que, se tal teste de fato aconteceu, precisamos atentar para o fato de que os inspetores) soltaram as rédeas da Coréia do Norte. Vocês acreditam realmente que eles conseguiram fazer tudo isso em dois anos? Aqui estaríamos diante de algo que é bastante antigo e que é, em certa medida, improvisado", disse Snow.

Enquanto os EUA lançam dúvidas, um diplomata norte-coreano admitiu, na imprensa de seu país, que o teste nuclear foi menor do que o esperado, mas que a Coréia do Norte ainda deve detonar um artefato maior. O diplomata norte-coreano não identificado pelo jornal sul-coreano Hankyoreh teria dito que "o sucesso (do teste) em pequena escala significa que um experimento em grande escala também é possível".

Em Bruxelas, o legislador norte-coreano Ri Jong Hyok, em rara visita à sede da União Européia, alegou que Pyongyang realizou o teste nuclear devido à forte pressão dos Estados Unidos, que, segundo ele, ameaçava a soberania nacional. Segundo Ri, que pediu apoio financeiro da UE, os EUA "sufocam o sistema político" norte-coreano.

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