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TEERÃ - Os governos de EUA e Irã acertaram na quinta-feira realizar conversações diretas sobre como deter a violência entre xiitas e sunitas que se alastra no Iraque, oferecendo o primeiro contato cara a cara envolvendo os dois lados após meses de confronto por causa das ambições nucleares iranianas.

O acordo para o encontro foi seguido nesta sexta-feira por um novo 'round' de críticas. O negociador-chefe do Irã, Ali Larijani, descreveu os objetivos do Irã nas conversações como sendo "estabelecer duradoura segurança no Iraque e ajudar o país a se livrar da tirania do ocupante". Por outro lado, a Embaixada americana em Bagdá emitiu uma nota oficial em que acusa o Irã de se se intrometer e de realizar "atividades improdutivas" no Iraque.

Larijani anunciou no Parlamento iraniano na quinta-feira que enviaria uma equipe de negociadores ao Iraque para um encontro com representantes americanos, mas com firmes condições para avanço nas pautas.

"Acho que o Iraque é bom teste para que a América dê uma melhor olhada no modo como ela age", afirmou Larijani, após falar com os parlamentares. "Se há determinação na América para olhar para isso então estamos preparados para ajudar", acrescentou.

Nesta sexta-feira, a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, disse, durante viagem à Austrália, esperar que as conversações com o Irã sejam "úteis".

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