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Os embaixadores dos Estados Unidos e do Irã começaram nesta terça-feira (24) a sua segunda rodada de conversas sobre a situação da segurança no Iraque. O primeiro encontro aconteceu há dois meses. O primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, foi, mais uma vez, o encarregado de abrir a reunião. O encontro se realiza na fortificada "Zona Verde" de Bagdá, onde estão as sedes das principais instituições do país e as embaixadas dos EUA e Reino Unido.

O Iraque voltará ser o único tema da reunião entre o representante americano, Ryan Crocker, e o iraniano, Hassan Kazemi Qomi. O assunto questão nuclear, que envolve também a Grã-Bretanha, não está na pauta. Os EUA esperam "uma mudança de atitude" do Irã, declarou na segunda-feira o porta-voz do Departamento de Estado, Sean McCormack.

Washington acusa Teerã de financiar e apoiar as atividades das milícias xiitas, especialmente o Exército Mehdi, leal ao clérigo Moqtada al-Sadr. O primeiro encontro entre os dois países, em 28 de maio, representou um degelo nas suas relações diplomáticas bilaterais, suspensas desde o seqüestro de 52 americanos em Teerã, entre 1979 e 1980.

Mais ataques

Pelo menos 22 pessoas morreram nesta terça-feira e 63 ficaram feridas após a explosão de um carro-bomba conduzido por um suicida na cidade de Hilla, a 100 quilômetros ao sul de Bagdá, na província xiita de Babel. O carro explodiu cerca perto de uma maternidade no centro da cidade. Em conseqüência da grande explosão, dez carros ficaram queimados e muitas lojas e edifícios ficaram seriamente danificados.

O ataque aconteceu às 9h (2h de Brasília), horário em que a maioria dos iraquianos está indo para o trabalho. As autoridades ainda desconhecem qual era o alvo do atentado. Elas temem que o número de mortos aumente nas próximas horas, devido à grande quantidade de feridos.

Hilla tem sido palco de vários dos mais sangrentos ataques por parte da insurgência sunita nos últimos quatro anos. Em março, dois homens com cinturões explosivos detonaram suas cargas junto a um grupo de peregrinos. O atentado deixou mais de 120 mortos e centenas de feridos.

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