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Os Estados Unidos e o México chegaram a um acordo para encerrar uma antiga disputa referente à circulação de caminhões mexicanos pelas estradas norte-americanas. O anúncio foi feito na tarde de hoje pelo presidente dos EUA, Barack Obama, em entrevista coletiva concedida ao lado de seu colega mexicano, Felipe Calderón, na Casa Branca.

Ao fazer o anúncio, Obama disse que o plano ajudará a criar empregos tanto nos EUA quanto no México. O governo Obama vem tentando acabar com a proibição à livre circulação de caminhões mexicanos nos EUA. A proibição levou o México a impor uma retaliação tarifária que ultrapassou US$ 2 bilhões.

Pelo plano, metade das tarifas punitivas seria imediatamente suspensa e a outra metade deixaria de ser aplicada assim que o primeiro carregamento mexicano receber autorização para cruzar a fronteira por terra.

O pacto prevê um programa piloto recíproco e gradativo por meio do qual caminhões mexicanos serão autorizados a circular pelos EUA desde que atendam a uma série de parâmetros de segurança e os motoristas se submetam a testes de habilitação e fluência idiomática monitorados pelo Departamento de Transportes dos EUA. O acordo proposto precisa ainda da aprovação do Congresso norte-americano.

Atualmente, os EUA proíbem caminhões mexicanos de atravessarem a fronteira, sob a alegação, defendida por sindicatos locais, de que os veículos não são seguros. A proibição foi considerada uma violação do Acordo Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta, na sigla em inglês), o que autorizou o México a impor tarifas punitivas a uma série de mercadorias procedentes dos EUA, de alimentos a árvores de Natal.

Obama enfatizou que os EUA e o México possuem laços profundos e referiu-se a Calderón como "amigo e parceiro". A reunião entre os dois presidentes vinha sendo vista como uma oportunidade para reparar um relacionamento que andava turbulento, especialmente por conta da violência no norte do México. As informações são da Dow Jones.

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