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Hagel fala às tropas no Afeganistão: fim de combate | Mark Wilson/Reuters
Hagel fala às tropas no Afeganistão: fim de combate| Foto: Mark Wilson/Reuters

Treinamento

Aliados anunciam envio de 1,5 mil soldados ao Iraque

Agência O Globo

Aliados dos EUA se comprometeram a enviar cerca de 1,5 mil soldados ao Iraque para ajudar a aconselhar e treinar as forças iraquianas e curdas que lutam contra o Estado Islâmico. A informação foi dada ontem pelo general James Terry, principal comandante dos EUA, que lideram os esforços da coalizão contra o grupo extremista no país.

Terry, que comanda as operações contra o EI no Iraque e na Síria, disse que as forças iriam se juntar aos 3,1 mil americanos no país. O compromisso foi acertado durante a reunião dos membros da coalizão nos dias 2 e 3 de dezembro.

O general se recusou a informar quantos países estão contribuindo com soldados. Pelo menos 40 países integram a coalizão militar.

No início de novembro, o presidente Barack Obama autorizou o envio de mais 1,5 mil homens ao Iraque, dobrando o contingente no país. Na época, a Casa Branca garantiu que a missão deles seria treinar, aconselhar e auxiliar as forças de segurança iraquianas e as tropas curdas, sem entrar em combates.

Os Estados Unidos e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) fecharam ontem seu comando de combate no Afeganistão, mais de 13 anos após a invasão do país, na esteira dos ataques de 11 de setembro, com o objetivo de combater a Al Qaeda e Osama bin Laden.

Derrubando rapidamente o governo do Taleban, que havia abrigado os militantes, a coalizão liderada pelos EUA logo se viu gastando bilhões de dólares na reconstrução de um país devastado por quase 30 anos de guerra, enquanto a insurgência crescia, na medida em que a invasão e ocupação do Iraque rapidamente atraía a atenção norte-americana.

O Comando Conjunto das Forças Internacional de Assistência para Segurança da Otan, que estava encarregada das operações de combate, baixou sua bandeira ontem e formalmente encerrou suas ações, no mesmo dia em que militantes do Taleban lançaram outro sangrento ataque no país. Como o presidente Barack Obama permitiu que suas tropas combatam militantes da Al Qaeda e do Taleban no país no ano que vem, os combates não devem terminar em breve. A partir de 1.º de janeiro, a coalizão manterá uma força de 13 mil homens no Afeganistão, muito abaixo dos 140 mil que estiveram no país em 2011.

O general norte-americano John F. Campbell, comandante das forças da Otan e dos EUA, disse que as tropas estrangeiras se concentrarão no treinamento e apoio a forças locais afegãs, que lideram o combate ao Taleban desde meados de 2013.

Até 10,8 mil militares norte-americanos permanecerão no Afeganistão nos primeiros três meses de 2015, 1 mil a mais do que o previsto anteriormente, informou um funcionário da Otan em condição de anonimato. Como resultado, haverá pouca ou nenhuma queda bruta no número de militares dos EUA entre agora de 31 de dezembro, quando se encerra formalmente a missão de combate internacional.

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