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Washington – A secretária de Estado dos Estados Unidos, Condoleezza Rice, disse ontem que os EUA estão perto de fechar um "acordo substancial" com a União Européia (UE) sobre o plano internacional de ajuda aos palestinos, que deixa de lado o governo liderado pelo Hamas. Ela não esclareceu, no entanto, se os EUA vão aceitar que a ajuda internacional seja usada para o pagamento dos salários atrasados de 130 mil servidores palestinos.

Mais cedo, os Estados Unidos haviam declarado que o plano de ajuda internacional temporária proposto pela UE é motivo para esperanças, mas que ainda estavam considerando alguns elementos antes de dar sua resposta definitiva. O porta-voz do Departamento de Estado, Sean McCormack, disse que as potências internacionais mediadoras do conflito entre israelenses e palestinos progrediram no sentido de ajudar os palestinos.

Mas, segundo ele, os EUA não estão prontos para dar seu apoio à proposta e iriam esperar o encontro dos representantes dos quatro mediadores – Estados Unidos, Rússia, Organização das Nações Unidas e UE –, realizado ontem.

Tanto a UE quanto os EUA suspenderam o auxílio à Autoridade Palestina quando o grupo militante islâmico Hamas recusou-se a reconhecer o Estado de Israel e não renunciou à violência. Reconheceram, entretanto, a necessidade de um plano de emergência, no mês passado, para impedir que os territórios palestinos mergulhem no caos. O temor é de que, diante da divisão do governo palestino pela briga entre Hamas e Fatah e do fim da trégua entre o Hamas e Israel, a guerra se agrave e impeça a continuidade das negociações de paz, que vinham avançando até o ano passado. Israel quer delimitar fronteiras mesmo sem a aceitação dos palestinos, o que o Hamas considera uma afronta.

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