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O Pentágono anunciou ontem o envio dos aviões não tripulados Predator para o combate às forças do regime de Muamar Kadafi. Trata-se da segunda ajuda direta dos Estados Unidos à coalizão comandada pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

No último dia 15, o Departamento de Estado comunicou ao Congresso que o governo americano estaria disposto a destinar, com urgência, US$ 25 milhões em equipamentos "não letais" para as forças da coalizão.

O envio dos aviões americanos pilotados por controle remoto foi confirmado ontem à imprensa pelo secretário de Defesa, Robert Gates. Conforme afirmou, essa é uma "modesta contribuição" e um "exemplo da capacidade" dos EUA.

Segundo o almirante James Cartwright, vice-comandante das forças conjuntas americanas, a primeira ação dos Predators na Líbia, prevista para ontem, foi suspensa por causa do mau tempo. Essas aeronaves, que custam US$ 4,5 milhões cada, serão usadas em operações de ataque de baixa precisão contra tropas leais a Kadafi.

A nova ajuda americana vem no momento em que a Otan se prepara para uma onda de ataques contra alvos estrategicamente importantes para deter as ofensivas do regime de Kadafi contra cidades sitiadas.

Gates reiterou a decisão dos EUA de não enviar tropas à Líbia. A mudança no regime líbio, segundo ele, deve ser promovida por seus cidadãos, não por forças estrangeiras. O objetivo americano seria debilitar os soldados de Kadafi para facilitar a vitória rebelde.

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