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O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin
O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin| Foto: EFE/EPA/OLIVIER MATTHYS

Os Estados Unidos estão prontos para enviar mais ajuda militar para Israel, conforme anunciou o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, nesta sexta-feira (13). Segundo ele, o Pentágono está se preparado para fornecer mais apoio militar a Israel, enquanto as forças israelenses se preparam para uma invasão da Faixa de Gaza em resposta ao ataque terrorista do grupo palestino Hamas, ocorrido no último sábado (7).

Israel vem bombardeando a cidade de Gaza desde o ataque do Hamas, que já vitimou mais de 1,3 mil judeus. Os bombardeios fazem parte da contraofensiva dos israelenses, que buscam neutralizar o grupo terrorista palestino que comanda a Faixa de Gaza desde o ano de 2007.

Segundo o secretário de Defesa americano, os EUA enviarão para Israel mais munições, armas de defesa aérea e diversos outros equipamentos que poderão ser utilizados pelo exército do país em sua luta contra os terroristas.

"O grupo de ataque USS Gerald R. Ford está agora na região liderado pelo maior porta-aviões do mundo. Reforçamos esquadrões de aeronaves de combate dos EUA no Oriente Médio e estamos totalmente prontos para implantar ativos adicionais, se necessário", disse Austin a repórteres em Tel Aviv.

Na coletiva onde fez os anúncios nesta sexta, Austin ainda comparou o Hamas ao Estado Islâmico, o grupo terrorista muçulmano que surgiu no Iraque e na Síria há dez anos. Israel atualmente é o aliado mais próximo que os Estados Unidos têm no Oriente Médio.

Em meio ao assunto, Austin também buscou tranquilizar a Ucrânia, acrescentando que Washington apoiará Israel em sua guerra contra o Hamas ao mesmo tempo em que continuará a apoiar os ucranianos em sua luta contra a invasão russa.

Segundo informações da Agência Reuters, autoridades ucranianas estão preocupadas que a ajuda militar dos EUA a Israel afete ajuda militar dos americanos ao país de Volodymyr Zelensky.

"Os Estados Unidos continuam sendo o país mais poderoso do mundo e permanecemos totalmente capazes de projetar poder, cumprir nossos compromissos e direcionar recursos para vários locais", disse Austin.

"Estaremos ao lado de Israel, mesmo enquanto apoiamos a Ucrânia”, finalizou.

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