O Departamento de Estado americano exigiu ontem que a junta militar que controla o governo do Mali, na África, desde o último dia 21 abandone "imediatamente" o controle do país. O órgão considera que os membros do golpe de Estado administram o país de forma "ilegítima".
A porta-voz da instituição, Victoria Nuland, manifestou a preocupação com a debilidade das instituições e da integridade territorial do país africano, que sofre com o conflito de grupos de tuaregues e radicais islâmicos que tentam separar o norte malinês. "Os EUA pedem urgentemente a todos os rebeldes armados do norte do Mali que acabem com as operações militares que comprometam a integridade territorial", disse.
O governo americano ainda solicitou a militares, rebeldes e líderes políticos civis a busca de um caminho não violento rumo às eleições presidenciais.
O líder da junta militar do Mali, capitão Amadou Sanogo, anunciou que vai processar o presidente deposto do país, Amadou Toumani Touré, por alta traição à pátria e uso indevido de dinheiro público.
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