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O bispo Rolando Álvarez, em protesto contra a ditadura nicaraguense em Matagalpa, em agosto do ano passado
O bispo Rolando Álvarez, em protesto contra a ditadura nicaraguense em Matagalpa, em agosto do ano passado| Foto: Reprodução/YouTube

Os Estados Unidos exigiram neste sábado (11) que a Nicarágua liberte o bispo Rolando José Álvarez Lagos, que foi condenado a 26 anos de prisão após se recusar a ser expulso ao território americano pelo governo do presidente Daniel Ortega.

Um porta-voz do Departamento de Estado também repudiou, em declarações à Agência EFE, a retirada da cidadania nicaraguense do bispo e dos 222 presos políticos que concordaram em ser transferidos para os Estados Unidos em troca da libertação.

“O bispo Rolando Álvarez está injustamente preso e continuaremos a exercer pressão para a sua libertação”, disse a mesma fonte.

O governo de Joe Biden “condena a privação da cidadania do bispo Álvarez e dos outros prisioneiros políticos”, acrescentou o porta-voz americano.

“Tal medida viola os direitos fundamentais destes indivíduos”, acrescentou o porta-voz.

Na quinta-feira (9), a Nicarágua libertou e expulsou 222 prisioneiros políticos do país, que foram transportados para Washington em um avião fretado pelo governo dos EUA.

Dois prisioneiros se recusaram a deixar o país, incluindo o bispo, que no dia seguinte foi condenado a 26 anos de prisão por “traição à pátria” e outras acusações, perdeu a cidadania e acabou sendo transferido da prisão domiciliar para a prisão Modelo.

Aos 222 nicaraguenses que chegaram aos EUA, incluindo figuras proeminentes da oposição nicaraguense, foi concedida uma autorização humanitária para permanecerem em solo americano durante dois anos, embora vários estejam considerando a oferta do governo espanhol de receber a nacionalidade espanhola.

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