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O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, anunciou na noite de sexta-feira (15) que o Pentágono vai liberar a instalação de 14 interceptadores de mísseis no Alasca e um radar no Japão, após insistentes ameaças da Coreia do Norte de atacar os norte-americanos. Em coletiva, Hagel disse que a medida é uma forma de precaução, mas que a expansão do escudo antimísseis só estará operativa em 2017.

"Vamos fortalecer nossas capacidades de defesa contra mísseis de várias formas devido às crescentes ameaças do Irã e da Coreia do Norte", disse. "A razão disso é para não arriscarmos e estar preparados contra qualquer ataque".

O anúncio vem em meio a tensões entre o governo de Pyongyang e a Coreia do Sul, que tem como principal aliado os EUA. O Estado comunista já ameaçou os americanos com um "ataque nuclear preventivo, pouco antes do Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovar uma série de sanções contra o regime de Kim Jong-un por realizar o terceiro teste nuclear do país, em uma câmara subterrânea.

"Os regimes marionetes dos EUA e da Coreia do Sul virarão um mar de fogo em um piscar de olhos no caso de uma guerra", publicou o diário "Rodong", jornal oficial do Partido Comunista norte-coreano, há poucos dias.

Especialistas afirmam que a Coreia do Norte está longe de poder atacar os EUA com uma arma nuclear, apesar de décadas de trabalho para construir seu arsenal. Os 14 interceptadores liberados pelo Pentágono vão se unir aos 26 já instalados em Fort Green, no Alasca. O escudo é capaz de deter mísseis de longo alcance e conta com apoio de outras quatro instaladas na base área de Vanderberg, na Califórnia.

Fontes militares da Coreia do Sul informaram à agência Associated Press que o governo de Pyongyang realizou testes de dois mísseis essa semana. Os bombardeios caíram no mar, mas representaram mais uma ameaça do governo de Pyongyang, de acordo com especialistas.

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