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Os Estados Unidos descartaram nesta terça-feira (02) a possibilidade de retirar Cuba da lista de países patrocinadores do terrorismo
Os Estados Unidos descartaram nesta terça-feira (02) a possibilidade de retirar Cuba da lista de países patrocinadores do terrorismo| Foto: Bigstock

Os Estados Unidos descartaram nesta terça-feira (02) a possibilidade de retirar Cuba da lista de países patrocinadores do terrorismo, apesar de terem realizado uma reunião com o governo do país sobre a cooperação para enfrentar as atividades terroristas.

"Essas conversas ocorrem regularmente. Continuamos a não ter nenhuma mudança na política em relação à presença de Cuba na lista", disse o porta-voz adjunto do Departamento de Estado americano, Vedant Patel, em entrevista coletiva.

Patel justificou que Washington e Havana precisam realizar "importantes tarefas de cooperação" porque compartilham uma fronteira marítima, e garantiu que os diálogos de segurança com o país são realizados periodicamente.

No entanto, ele insistiu que "o regime tem uma longa história de repressão contra a sociedade civil e outros fatores que o mantêm na lista como promotor do terrorismo”.

Conversas em Havana

As conversas em questão aconteceram na quinta e sexta-feira passadas em Havana, onde representantes dos dois governos realizaram um intercâmbio técnico sobre cooperação no combate ao terrorismo.

Eles discutiram o sequestro de aeronaves e embarcações marítimas, bem como o uso de redes digitais para fins violentos, de acordo com o Ministério do Interior de Cuba.

Patrocinadores do terrorismo

A inclusão de Cuba na lista de patrocinadores do terrorismo em janeiro de 2021 foi uma das últimas decisões tomadas pelo governo de Donald Trump (2017-2021) antes de deixar o cargo.

Os EUA justificaram a medida, que provoca várias sanções, se referindo à presença em Cuba de membros da guerrilha colombiana ELN, que viajaram para Havana para iniciar negociações de paz com o governo colombiano.

Aproximação

Cuba tinha saído da lista em 2015, durante o período de reaproximação promovido pelo então presidente dos EUA Barack Obama (2009-2017) e que acabou interrompido por Trump.

O governo de Joe Biden mandou sinais de nova aproximação, como a eliminação do limite de remessas para Cuba, mas ainda está longe dos passos dados por Obama, de quem foi vice-presidente.

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