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O embaixador dos Estados Unidos na Colômbia, William Brownfield, afirmou que seu país já estava presente em seis das sete bases militares colombianas que figuram no acordo de cooperação militar firmado recentemente entre os dois governos. Segundo o diplomata, o pacto anunciado na sexta-feira foi somente a "atualização de acordos que já existem" e não representa um aumento da presença militar norte-americana na Colômbia. "No momento, somos cerca de 250 militares, esse número está baixando e creio que seguirá caindo por razões orçamentárias", afirmou em entrevista publicada hoje no diário local El Tiempo.

"A única mudança é que das sete bases mencionadas há uma onde não estávamos presentes antes: Palanquero (em Puerto Salgar, a 100 quilômetros ao noroeste de Bogotá)", destacou. Brownfield insistiu que o acordo militar contempla que não haverá operações fora do território colombiano e enfatizou que nenhuma das sete bases está localizada na fronteira com outros países sul-americanos.

Segundo o diplomata, o "acordo contempla missões e plataformas de coleta de informação de inteligência". Precisou que, em todo caso, em cada plataforma haverá "um representante colombiano a bordo". Ele observou que os militares norte-americanos não participaram de operações militares da Colômbia. "Primeiro, porque é má política. Segundo, porque há restrições legais do Congresso dos Estados Unidos. E principalmente porque suas forças militares (da Colômbia) são hoje as mais sofisticadas da região". O presidente Álvaro Uribe disse ontem que na próxima semana o chanceler Jaime Bermúdez tornará público o conteúdo do acordo firmado com os Estados Unidos, que entrou em vigência em 30 de outubro e se estenderá por 10 anos, renováveis.

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