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Apesar de não haver confirmação de Israel e da Síria, um jornal do Kuwait indicou no domingo que os Estados Unidos mantêm negociações secretas com a Síria para um acordo de paz com os israelenses. Segundo o jornal Al-Rai, os americanos "têm percebido uma cooperação sem precedentes dos sírios" para alcançar um acordo.

O ministro das Relações Exteriores da Síria, Walid Muallem, teria afirmado que os sírios "estão prontos para retomar o diálogo com Israel e chegar à paz". Sírios e israelenses travaram três guerras desde a independência dos dois países no fim dos anos 40.

Na Guerra dos Seis Dias, em 1967, os israelenses ocuparam as Colinas do Golã, as anexando em ato não reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) nos anos 80. Apesar da permanente tensão, os dois países não se envolvem em confrontos diretos desde 1973.

Reagindo à reportagem do jornal kuwaitiano, o ministro sírio negou que tenha dado declarações sobre o assunto. A Sana, agência de notícias estatal da Síria, afirmou que a reportagem do jornal "não tem fundamento", especialmente nos pontos em que o regime de Damasco teria concordado em se afastar do Hezbollah e do Irã.

Segundo especialistas, um acordo de paz entre a Síria e Israel precisaria envolver a devolução das Colinas do Golã, atualmente em poder dos israelenses. Ao mesmo tempo, Israel provavelmente exigiria que a Síria rompesse com o Hezbollah e também mantivesse uma distância do Irã. No caso do Hamas, os sírios seriam importantes para convencer o grupo a se reaproximar da Autoridade Palestina. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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