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Os primeiros ataques com mísseis contra a Síria liderados pelos Estados Unidos podem começar nessa quinta-feira (29)", informaram nesta terça-feira (27) altos funcionários da Casa Branca para a emissora de TV NBC.

As ações militares seriam executadas em um período curto e funcionariam como uma mensagem de advertência para o presidente sírio, Bashar al Assad, depois dos supostos ataques com armas químicas realizados na semana passada.

Segundo o jornal "The Washington Post", as operações não devem durar mais que dois dias e se limitar ao lançamento de bombas teleguiadas (com destróieres ou submarinos) e bombardeiros aéreos de longo alcance.

Os alvos não se limitariam apenas às instalações relacionadas com o desenvolvimento e armazenamento de armas químicas na Síria, mas os Estados Unidos não querem se envolver de maneira mais profunda no conflito sírio.

Segundo o jornal, os Estados Unidos aguardam a conclusão de três passos parar agir: completar um relatório de inteligência sobre a responsabilidade do regime de Assad no uso de armas químicas; consular seus aliados e o Congresso; e definir uma justificativa sólida perante a legislação internacional para a intervenção armada.

O presidente americano, Barack Obama, começou uma rodada de contatos com seus principais aliados internacionais para discutir as possíveis ações militares no país árabe após as informações sobre o uso de armas químicas por parte do governo de Assad.

O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, condenou nesta segunda-feira o uso "indiscriminado e em grande escala" de armas químicas contra civis, definindo a ação como "obscenidade moral", embora não tenha definido se os Estados Unidos optarão pela intervenção militar.

Segundo líderes da oposição em Damasco, o uso de armas químicas contra civis deixou cerca de 1.300 mortos no dia 21 de agosto.

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