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A possibilidade de terroristas atacarem uma grande cidade dos EUA usando armas de destruição em massa é maior do que nunca, alertou um painel bipartidário do Congresso americano. De acordo com a força-tarefa parlamentar, o território americano poderá ser alvo de um grande atentado até o fim de 2013.

O alerta tomou como base a crescente ameaça de países considerados hostis por Washington, além do fortalecimento de redes de contrabando de componentes nucleares e a disseminação de conhecimento atômico em países em desenvolvimento.

O relatório aponta o Paquistão como uma grande preocupação. Lá, apontam os parlamentares, as ameaças vêm com a operação e o treinamento de grupos extremistas, a História de instabilidade política do país e os riscos acerca do arsenal atômico, que possui dezenas de ogivas.

Para o Congresso, o futuro governo de Barack Obama deverá tomar uma "ação decisiva" para reduzir as chances de um devastador ataque. Além disso, deve liderar uma iniciativa mundial para evitar que nações como o Irã e a Coréia do Norte estoquem materiais para armas nucleares como o plutônio e o urânio. Para o painel, Obama deveria adotar linha-dura com Teerã e Pyongyang.

"No nosso julgamento, a margem de segurança dos EUA está se contraindo e não crescendo", escreveu a comissão.

De acordo com o documento, acredita-se que terroristas tenham mais facilidade de obter materiais para um ataque biológico do que comprar ou roubar armas nucleares.

O painel, liderado pelo democrata Bob Graham e pelo republicano James Talent, realizou mais de 260 entrevistas com autoridades e especialistas de vários países.

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