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Washington – Um porta-voz da Casa Branca, Scott McClellan, declarou que o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, tem poucas esperanças de que o Irã interrompa as atividades de enriquecimento de urânio pacificamente. Bush passa o feriado de Páscoa em Camp Davis, temporariamente afastado das discussões sobre o risco de o Irã desenvolver bombas atômicas. Por sua vez, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, voltou a preocupar a comunidade internacional. Três dias depois de anunciar que o país começará a produzir combustível nuclear, ele chamou Israel de "árvore podre" e previu sua "aniquilação".

"É fácil entender por que somos céticos", disse McClellan. Ele argumenta que o Irã sempre esconde suas atividades nucleares e não cumpre as obrigações internacionais. Acrescentou que Bush, pessoalmente, está "cético" em relação às possibilidades de conseguir "cooperação e negociação" com o Irã. Antes de cogitarem um ataque a Teerã, os EUA tentam fazer com que o Conselho de Segurança das Nações Unidas determine sanções que vão de embargos comerciais a intervenções militares.

Durante a abertura de uma conferência de apoio aos palestinos, em Teerã, o presidente iraniano disparou dardos verbais contra Israel. Afirmou que o país é "uma ameaça permanente" ao Oriente Médio e que será "libertado em breve". Ahmadinejad voltou a colocar em dúvida o Holocausto nazista cometido contra os judeus na 2.ª Guerra Mundial. Em outubro do ano passado Ahmadinejad provocou comoção mundial ao dizer que Israel deveria ser "apagado do mapa".

Os Estados Unidos vão pressionar seus aliados na semana que vem a considerarem a imposição de sanções contra o Irã, o que incluiria o congelamento de bens e restrições à emissão de vistos, disse o Departamento de Estado ontem. Autoridades das principais potências mundiais se reúnem na terça-feira em Moscou para discutir o programa nuclear iraniano.

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