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Novas sanções a caminho?

EUA prometem novas ações após condenação de Bolsonaro; relembre as que já foram tomadas

O presidente dos EUA, Donald Trump, ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro, durante o primeiro mandato, em 2019: republicano saiu em defesa do líder de direita brasileiro após veredito do STF (Foto: EFE/Jim Lo Scalzo)

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A condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe gerou reação do governo dos Estados Unidos, que prometeu novas "respostas" ao Brasil.

O secretário de Estado, Marco Rubio, advertiu na quinta-feira que a Casa Branca responderá de forma "adequada" à condenação do ex-presidente no Supremo Tribunal Federal (STF), decisão que ele chamou de "caça às bruxas".

No mesmo sentido, Trump e outros membros de seu governo expressaram descontentamento com o veredito da Primeira Turma do tribunal. Ainda não há detalhes sobre as possíveis medidas a serem tomadas por Washington.

Relembre sanções e outras medidas impostas pelos EUA até o momento

Em julho, Trump anunciou o tarifaço de 50% para a maioria dos produtos importados do Brasil, citando o julgamento contra Bolsonaro como uma das justificativas. A medida entrou em vigor no dia 6 de agosto e tem causado efeitos negativos na economia brasileira.

Ainda naquele mês, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, foi atingido por sanções do governo americano, por meio da Lei Magnitsky, dispositivo que prevê punições financeiras a estrangeiros envolvidos em atos de corrupção e violações de direitos humanos.

Moraes, “aliados dele” no STF e seus familiares também foram impedidos de entrar nos Estados Unidos devido à revogação de seus vistos, segundo decisão do Departamento de Estado naquele mês.

Em entrevista à Reuters na quinta-feira, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente condenado, afirmou que espera novas sanções do governo Trump contra o Brasil após o veredito.

"Teremos uma resposta firme com ações do governo americano contra essa ditadura que está se instalando no Brasil", disse o parlamentar à agência.

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