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curitiba – O cônsul-geral dos Estados Unidos em São Paulo, Christopher McMullen, defendeu ontem o diálogo e os acordos bilaterais com países da América do Sul como saída para a ampliação do comércio. Em visita à Rede Paranaense de Comunicação, ele afirmou que "um acordo regional seria mais fácil", mas não é a única saída. "Se não for possível, continuaremos com diálogos e acordos bilaterais para aumentarmos nosso comércio."

Ele admitiu que a entrada da Venezuela no Mercosul – que até julho tinha quatro membros: Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai – afasta os planos de criação da Área de Livre Comércio das Américas, a Alca. O convite à Venezuela "foi uma decisão soberana dos membros do Mercosul", avaliou. "Temos outras possibilidades fora da Alca".

O cônsul veio ao Paraná em busca de uma aproximação com o estado. O Consulado Geral dos EUA em São Paulo também atende Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso.

Ele falou também sobre o conflito entre Israel e o Hezbollah no Oriente Médio. Para o cônsul dos EUA, "o caso do Líbano é muito triste". "Após a morte do ex-premier libanês Rafik Hariri, em 14 de fevereiro de 2005, tínhamos muito otimismo sobre o futuro do Líbano." A decepção teria sido provocada pelo grupo xiita. "Com os seqüestros promovidos pelo Hezbollah e os ataques, a situação ficou muito mais difícil. Precisaremos encontrar uma maneira para resolver este problema."

Em relação ao afastamento do líder cubano Fidel Castro, que se recupera de uma cirurgia intestinal, o cônsul é direto: "Queremos que o povo cubano tenha oportunidade de escolher seu próprio governo." Ele diz que os EUA vão "apoiar o processo democrático". Por outro lado, considera que "é difícil saber como será essa transição após tantos anos de ditadura".

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