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O subsecretário dos Estados Unidos para Assuntos Hemisféricos, Arturo Valenzuela, disse ontem esperar que os países da região alcancem um "rápido consenso" para que Honduras volte para a Organização dos Estados Americanos (OEA), de onde o país foi suspenso dias após o golpe de 28 de junho que resultou na deposição do então presidente Manuel Zelaya.

O responsável pela política de Washington para a América Latina revelou que o presidente recém-empossado de Honduras, Porfírio "Pepe" Lobo, pediu sua ajuda para retornar à organização. Valenzuela foi a principal autoridade dos EUA a acompanhar a posse de Lobo em Tegucigalpa.

Para o representante do Departamento de Estado, o novo presidente hondurenho cumpriu sua promessa de formar um gabinete de união e instaurar uma comissão da verdade para apurar crimes cometidos durante e depois do golpe - dois pontos centrais do Acordo San José-Tegucigalpa, firmado em outubro por Zelaya e pelo líder do governo de facto, Roberto Micheletti.

"Não se pode isolar um país da comunidade interamericana", defendeu Valenzuela, que voltou a insistir que a eleição hondurenha é a "solução para a crise". "É uma saída com base no direito do povo de Honduras", argumentou.

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