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O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, conversou com o presidente americano, Joe Biden: Pentágono advertiu que Coreia do Norte pode fazer novo teste nuclear
O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, conversou com o presidente americano, Joe Biden: Pentágono advertiu que Coreia do Norte pode fazer novo teste nuclear| Foto: EFE/EPA/JIJI PRESS

Caças-bombardeiros dos Estados Unidos realizaram manobras militares nesta terça-feira (4) ao lado de aviões japoneses sobre o Mar do Japão em resposta ao teste de um míssil balístico da Coreia do Norte.

O porta-voz do Pentágono, Pat Ryder, disse em entrevista coletiva que, paralelamente, suas forças no Comando Indo-Pacífico e as da Coreia do Sul realizaram outro exercício militar.

A Coreia do Norte disparou um míssil balístico no Mar do Japão na segunda-feira, disseram os militares sul-coreanos, no que seria o quinto lançamento desse tipo nos últimos dez dias.

Ryder disse que o míssil sobrevoou o Japão e observou que ainda estão avaliando o tipo de projétil e seu alcance, bem como o ponto que atingiu.

“Houve indicações no passado de que a Coreia do Norte está preparando um local de teste para o que seria seu sétimo teste nuclear. Se isso acontecer, em nossa opinião, isso constituiria uma escalada muito séria e ameaçaria a segurança e a estabilidade”, advertiu o porta-voz dos EUA.

O presidente americano, Joe Biden, transmitiu ao primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, “o compromisso inabalável” do seu país com a defesa do Japão, após o lançamento do míssil norte-coreano.

De acordo com um comunicado da Casa Branca, os dois líderes tiveram uma conversa telefônica na qual condenaram “nos termos mais fortes” o teste de mísseis realizado por Pyongyang e afirmaram que este representou um grande “perigo” para o povo japonês, desestabilizando a região, e que se trata de uma violação clara das resoluções do Conselho de Segurança da ONU.

O lançamento ocorreu depois que a Coreia do Norte realizou mais quatro rodadas de testes de mísseis balísticos de curto alcance desde o dia 24, em uma nova escalada de tensões na península que coincidiu com os exercícios militares conjuntos de Washington e Seul e com a visita ao sul de a vice-presidente dos EUA, Kamala Harris.

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