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O presidente dos EUA, Joe Biden
O presidente dos EUA, Joe Biden| Foto: EFE/EPA/MIRIAM ALSTER

Forças militares dos Estados Unidos realizaram nesta quarta-feira (8) novos ataques aéreos contra uma instalação localizada no leste da Síria que era usada, segundo os americanos, pelo Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã (IRGC, na sigla em inglês) e por grupos extremistas que apoiam o país islâmico, como a Resistência Islâmica no Iraque.

“Seguindo a direção do presidente Biden, as forças militares dos Estados Unidos realizaram um ataque de autodefesa em uma instalação no leste da Síria [...]. O ataque, conduzido por dois caças F-15 dos EUA, visou uma instalação de armazenamento de armas”, diz uma nota oficial emitida pelo governo americano.

“Os Estados Unidos estão totalmente preparados para tomar medidas adicionais necessárias para proteger nosso povo e nossas instalações. Instamos contra qualquer escalada. O pessoal dos EUA continuará a realizar missões contra o ISIS [Estado Islâmico] no Iraque e na Síria”, completa.

Os ataques conduzidos pelos Estados Unidos contra instalações de extremistas pró-Irã na Síria representam uma resposta enérgica aos repetidos ataques que as bases americanas no país têm enfrentado nas últimas semanas.

Na terça-feira (7), o grupo extremista Resistência Islâmica do Iraque declarou ter utilizado dois drones para atacar a base militar de Al Harir, localizada na cidade de Erbil, no Iraque, e uma outra base militar localizada no aeroporto de Erbil, onde estão localizados funcionários dos EUA.

Os terroristas iraquianos também disseram que atacaram a província de Deir ez-Zor, localizada no leste da Síria, onde tropas dos EUA estão presentes.

Mais de 30 ataques já foram realizados por membros do grupo terrorista iraquiano contra bases militares dos EUA no Iraque e na Síria desde o dia 17 de outubro.

Mais cedo, a Síria também disse que sofreu ataques das forças israelenses em seu território e que eles apenas teriam causado “danos materiais”. No entanto, o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, uma ONG com sede no Reino Unido, disse que o ataque israelense resultou na morte de pelo menos três membros do grupo terrorista libanês Hezbollah, que é aliado das atropas fiéis ao ditador sírio, Bashar al Assad.

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