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Após mais de um ano

EUA resgatam opositores venezuelanos que estavam asilados na embaixada argentina em Caracas

Foto de agosto de 2024 mostra Claudia Macero, Pedro Uchurrurtu e Magalli Meda, integrantes do grupo que buscou asilo na Embaixada da Argentina em Caracas (Foto: EFE/Henry Chirinos)

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O secretário de Estado americano, Marco Rubio, informou na noite desta terça-feira (6) que foram resgatados cinco venezuelanos ligados à líder opositora María Corina Machado que estavam desde março de 2024 asilados na Embaixada da Argentina em Caracas.

“Os EUA celebram o resgate bem-sucedido de todos os reféns mantidos pelo regime de [Nicolás] Maduro na Embaixada da Argentina em Caracas”, escreveu Rubio no X.

“Após uma operação precisa, todos os reféns estão agora em segurança em solo americano. O regime ilegítimo de Maduro minou as instituições da Venezuela, violou os direitos humanos e colocou em risco nossa segurança regional”, acrescentou o secretário de Estado.

“Estendemos nossa gratidão a todo o pessoal envolvido nesta operação e aos nossos parceiros que ajudaram a garantir a libertação segura desses heróis venezuelanos”, finalizou Rubio, que não deu maiores detalhes sobre a operação.

A ditadura da Venezuela ainda não se pronunciou sobre o assunto.

Magalli Meda, Claudia Macero, Omar González Moreno, Pedro Urruchurtu e Humberto Villalobos, todos ligados a Machado, estavam no local para evitar serem presos pelo regime de Maduro. Em dezembro, um dos integrantes do grupo, Fernando Martínez Mottola, deixou a embaixada. Dois meses depois, morreu devido a um AVC.

Desde agosto de 2024, a Embaixada da Argentina em Caracas está sob a tutela do Brasil, depois que a ditadura de Nicolás Maduro expulsou o corpo diplomático argentino.

Mesmo com o regime chavista tendo revogado a autorização do Brasil no mês seguinte, o governo brasileiro anunciou que manteria a custódia da embaixada até que o presidente argentino, Javier Milei, designasse outro Estado para a função.

Durante o período em que ficaram asilados na embaixada, os opositores venezuelanos relataram que o prédio sofreu cortes de energia e que o regime chavista dificultava o acesso a alimentação e água potável. Eles pediram salvos-condutos para deixarem a Venezuela, mas a ditadura vinha negando essas solicitações.

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