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A pressão americana sobre o governo de Bashar al-Assad ganhou novos contornos com a decisão dos EUA de retirar do país o seu embaixador, Robert Ford, alegando falta de segurança e culpando o regime local.

O porta-voz do Departamento de Estado americano, Mark Toner, disse nesta segunda-feira que Ford voltou a Washington no fim de semana após "ameaças críveis contra sua segurança pessoal".

De acordo com Toner, o "regime sírio" realizou uma "campanha contra o embaixador Ford". O diplomata americano enfureceu autoridades sírias por ter defendido os protestos que há meses pedem reformas e o fim do governo de 41 anos da família Assad. Confrontos provocados pela repressão às manifestações já deixaram mais de 3 mil mortos, segundo a ONU.

Intimidado diversas vezes, Ford irritou o governo especialmente em julho, quando saudou os manifestantes da cidade síria de Hama. Não há previsão para o retorno do diplomata. Segundo Toner, sua volta depende de uma avaliação da situação de segurança local.

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