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Pequenas equipes de soldados das forças especiais dos Estados Unidos foram secretamente infiltradas às forças militares paquistanesas na região tribal para ajudar a caçar militantes da Al-Qaeda e do Taleban e coordenar os ataques com aviões não tripulados na região, revelaram telegramas da embaixada americana no Paquistão divulgados pelo site WikiLeaks.

O número de soldados envolvidos era pequeno - 16 soldados em outubro de 2009 - , mas o envio teve grande significado político descreveu um telegrama, dando um vislumbre sobre as operações secretas dos EUA no principal reduto da Al-Qaeda.

Telegramas de embaixadores dos EUA no Oriente Médio revelados pelo site WikiLeaks demonstram a extensão da preocupação da diplomacia americana com o risco de que a tecnologia nuclear caia nas mãos de extremistas islâmicos. Em notas reveladas ontem o Paquistão é apontado como "o pesadelo particular" do presidente Barack Obama.

Relatos enviados por Anne Patterson, que entre 2007 e 2010 foi embaixadora dos EUA em Islamabad, capital do Paquistão, indicam a obsessão de Washington em pressionar as autoridades paquistanesas por um controle mais intenso do arsenal e da tecnologia nuclear do país.

"Os ativos nucleares paquistaneses são controlados por um Exército laico (sem ligação com religiões), que adotou medidas de salvaguarda extensas", explica. "Nossa principal inquietude não é que um grupo islâmico possa utilizar uma bomba inteira, mas o risco de que um indivíduo trabalhando nas instalações governamentais transfira material físsil suficiente para fabricar uma bomba", relatava a embaixadora em fevereiro de 2009 segundo telegramas obtidos pelos jornais Le Monde e The Guardian. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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