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O governo dos Estados Unidos está se empenhando em providenciar os "recursos essenciais" para os rebeldes líbios, mas precisa solucionar questões jurídicas antes de poder liberar bilhões de dólares em bens congelados em nome do regime de Kadafi, informaram autoridades locais nesta segunda-feira.

Em um discurso proferido nesta segunda-feira (22), o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, mencionou a intenção da Casa Branca de ajudar os rebeldes com o patrimônio líbio bloqueado pelo Tesouro no início do ano, mas não entrou em detalhes.

"Nós estamos tentando acelerar nossa capacidade de conseguir os recursos essenciais para o Conselho de Transição Nacional, particularmente com fins humanitários, para a manutenção dos serviços essenciais", declarou mais tarde Victoria Nuland, porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, em entrevista coletiva.

Desde fevereiro, o Tesouro norte-americano já congelou US$ 37 bilhões em bens do governo líbio. "Todas as propriedades e investimentos do regime de Kadafi e de outros (líbios) sancionados pelo Tesouro continuam bloqueados", confirmou uma fonte no governo.

No mês passado, o governo norte-americano reconheceu o Conselho de Transição Nacional como a "autoridade governante legítima" da Líbia. Segundo a fonte no Tesouro, isso deve ajudar a abrir caminho para o descongelamento dos bens em favor dos rebeldes.

No entanto, ainda não se sabe como nem quando isso acontecerá. "Não posso dar uma resposta precisa sobre isso agora, mas saibam que estamos concentrados" na busca por uma solução, disse Victoria Nuland na coletiva. As informações são da Dow Jones.

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