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Com a necessidade de manter as portas abertas aos turistas internacionais – o setor gera anualmente US$ 1,3 trilhão para a economia americana – e a ao mesmo tempo garantir a segurança nacional nas fronteiras, os Estados Unidos implementaram o programa US Visit, com uma série de ações previstas nos portos de entrada e saída do país.

A intenção é garantir a segurançaa interna dos EUA e de seus visitantes e facilitar o processo de entrada no país tornando-o menos hostil aos visitantes internacionais, especialmente aqueles vindos de países para os quais as exigências de visto de entrada são mantidas, entre eles, o Brasil.

O assunto foi um dos temas centrais do International Pow Wow 2006, evento que reuniu a indústria do turismo dos EUA, entre operadores e agentes de viagens e jornalistas de todo o mundo, de 6 a 10 de maio em Orlando. Além de implementar novas medidas de segurança que agilizam o processo de imigração nos portos de entrada, outro desafio enfrentado pelas autoridades é de reduzir a desigualdade de tratamento encontrada nos diversos aeroportos.

Atualmente, ainda não há um padrão de atendimento e a experiência vivida pelo turista acaba sendo influenciada por diversos fatores como o número de vôos que chegam ao mesmo tempo na hora em que é atendido, as instalações do aeroporto, o atendimento etc. Em Atlanta, por exemplo, os brasileiros costumam ter uma recepção aparentemente mais eficiente e menos hostil do que ao desembarcar no aeroporto de Miami, para onde chegam a maioria dos vôos que partem do Brasil com destino à parte Sudeste dos EUA.

Neste caso, o tratamento dispensado ao passageiro pode variar até conforme a companhia aérea, o número de vôos chegando ao mesmo tempo etc.

Uma das mudanças que já está sendo testada em 14 aeroportos e 12 portos marítimos nos EUA, e que vai ser estendida aos viajantes com passaporte brasileiro, são os quiosques para registro de saída do país.

Atualmente em teste, o sistema substituirá o formulario I-94, que é preenchido na chegada (geralmente ainda a bordo do avião, pois é distribuido pelos comissários junto com o formulário da Alfândega).

Com o novo sistema, em vez de entregar o canhoto do I-94 que foi carimbado com a data de chegada aos Estados Unidos ao funcionário da companhia aérea na hora do embarque do vôo de volta, o viajante passará a dirigir-se diretamente para o quiosque no aeroporto, escanear digitais e o seu passaporte ou a página que contém o visto americano.

Após o registro no quiosque, o viajante terá que escanear suas impressões digitais, da mesma forma que foi feito na entrada.

- As companhias aéreas não têm sequer a obrigação de recolher este canhoto. Com o novo sistema, a informação de que o visitante deixou o país ficará registrada diretamente em nossos sistemas - informa Matthew Coughlin, do Departamento de Segurança Nacional.

Os quiosques de saída estão funcionando experimentalmente em 14 aeroportos americanos: Chicago, Baltimore, Miami, Hartsfield-Jackson Atlanta, Dallas/Forth Worth, Denver; Detroit, Fort Lauderdale, Newark, Philadelphia, Phoenix, San Francisco, Luis Muñoz Marin (Porto Rico) Seattle e dois portos marítimo San Pedro e Long Beach. Segundo do Departamento de Segurança Interna, o novo sistema já vem sendo testado há um ano e meio e deverá ser totalmente implementado dentro de mais um ano.

O registro de impressões digitais também deverá mudar. Mas o processo deverá levar um pouco mais de tempo, pois ainda nem chegou a ser testado nos eroportos americanos. Para evitar erros de identificação, o sistema passará a escanear os dez dedos de todos os viajantes, em vez de apenas dois dedos indicadores como acontece atualmente.

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