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O ditador cubano, Miguel Díaz-Canel
O ditador cubano, Miguel Díaz-Canel| Foto: EFE/ Ernesto Mastrascusa

Em uma carta enviada nesta semana ao chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, mais de 30 eurodeputados de diferentes países europeus exigiram a libertação imediata dos presos políticos e o início de um processo de transição democrática em Cuba.

A carta foi enviada a pedido do Observatório Cubano de Direitos Humanos (OCDH) e de vários ativistas cubanos, que visitaram Bruxelas, capital da Bélgica, onde fica a sede da União Europeia (UE), na semana passada.

Segundo informações do site cubano independente Cubanet, os eurodeputados alertaram na carta sobre o aumento da violência social e da emigração irregular como consequência da grave situação socioeconômica na ilha.

"Com motivo da visita ao Parlamento Europeu do Observatório Cubano de Direitos Humanos (OCDH) e de um grupo de ativistas cubanos, juntamo-nos às iniciativas dos familiares dos presos que pedem a libertação de todos os prisioneiros políticos; exigimos ao Estado cubano a consideração de qualquer ação legal que implique a libertação imediata dos presos políticos, e o cessar do assédio aos familiares dos presos, que clamam pela libertação dos seus familiares injustamente detidos", diz o trecho inicial do documento.

Conforme o último relatório da ONG Prisoners Defenders, no final de janeiro deste ano, o regime comunista liderado por Miguel Díaz-Canel mantinha 1.066 pessoas presas por motivos políticos.

Ainda no documento, os eurodeputados também acusaram o regime cubano de descumprir compromissos assumidos com a União Europeia, entre eles um que prevê a entrega de 155 milhões de euros da UE para organizações e instituições ligadas ao regime castrista, para financiar cerca de 80 projetos de desenvolvimento na ilha comunista.

"Atendendo aos compromissos assumidos, e sempre não cumpridos, pelo regime cubano no Acordo de Diálogo e Cooperação com a União Europeia, reiteramos a urgente necessidade de passos concretos para uma transição para um Estado de pleno direito na ilha, e a realização de eleições plurais, livres e democráticas, bem como o respeito aos direitos humanos e às liberdades individuais", diz o trecho final da carta.

De acordo com o Cubanet, o OCDH agradeceu a solidariedade dos eurodeputados com o povo cubano, especialmente com os presos políticos e seus familiares. A organização destacou a importância de se ‘exigir uma transição para um Estado de direito na ilha, com a realização de eleições livres e democráticas”.

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