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A chanceler alemã, Angela Merkel, expressou em uma ligação ontem ao primeiro-ministro da Espanha, José Luis Rodriguez Zapatero, compreensão sobre o estresse econômico que o setor de vegetais do país enfrenta devido à aversão dos consumidores ligada ao surto da bactéria Escherichia coli (E.coli) na Alemanha.

Merkel e Zapatero concordaram que Alemanha e Espanha tentarão conseguir ajuda a nível europeu para os agricultores afetados, segundo um comunicado divulgado na noite de ontem pelo governo alemão. No começo desta semana, o governo espanhol informou que pode solicitar compensação à Alemanha, alegando que os exportadores de vegetais da Espanha foram injustamente culpados pelo raro surto da E.coli, que causou 18 mortes em toda a Europa sendo 17 na Alemanha.

Testes mostraram que a origem da doença ainda não foi descoberta contrastando com uma hipótese anterior que responsabilizava pepinos espanhóis contaminados. Merkel e Zapatero concordaram que identificar a fonte da infecção é uma prioridade, a fim de tomar medidas para proteger a população, de acordo com o comunicado.

Carne

Autoridades pecuaristas da Austrália disseram que o surto da bactéria E.coli no Japão pode ter envolvido a carne australiana, mas que a contaminação provavelmente teria acontecido durante o processamento no Japão. Cerca de 15 pessoas foram infectadas pela cepa O157 da E.coli após comerem em uma churrascaria estilo coreana no Japão, em 6 de maio. Todos se recuperaram.

A gerente regional da Meat and Livestock Austrália (MLA) no Japão, Melanie Brock, informou que surto estava sendo investigado, mas revelou que não havia confirmação oficial da origem da carne envolvida. "Neste estágio, o que precisamos é determinar exatamente em qual ponto a contaminação ocorreu", comentou. "Nós acreditamos que tenha acontecido durante o processamento da carne australiana no Japão, mas ainda é muito cedo. Estamos trabalhando nos detalhes". A cepa encontrada no Japão não é a mesma envolvida nas mortes verificadas na Europa.

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