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O presidente da Bolívia, Evo Morales, destacou neste domingo o avanço político das mulheres em seu país, já que ocupam 48% das cadeiras no parlamento, a porcentagem mais alta de participação legislativa feminina na América.

Em mensagem publicada nos meios de comunicação por ocasião do Dia Internacional da Mulher, Morales ressaltou que a Bolívia se destaca por seu alto grau de inclusão política.

Além disso, lembrou que a Bolívia alcançou políticas de igualdade com a aplicação de mecanismos de alternância e paridade na representação política e aprovou leis de defesa das mulheres frente aos altos índices de violência machista do país.

No mesmo sentido, destacou a importância de ter aprovado normativas para que as mulheres tenham direito à propriedade da terra, o que antes não estava consolidado.

Por sua parte, o defensor público Rolando Villena disse em outro comunicado que os direitos das mulheres que se encontram na Constituição e as leis - sua presença igualitária no parlamento e seus espaços conquistados na política e na economia - não são presente de ninguém, mas resultado de uma luta tenaz.

Com as lutas “vão conseguir o cumprimento e vigência de seus direitos, porque está muito claro que o sistema patriarcal, decadente e violento nunca esteve nem estará disposto a respeitá-los ou promovê-los”, comentou Villena.

Em relação à violência machista, Villena declarou que apesar existir uma legislação que castiga esse delito, no ano passado foram registrados 117 feminicídios e que neste ano já foram contabilizados 20 casos similares.

A Bolívia é o país latino-americano com maiores índices de violência física contra as mulheres e o segundo depois do Haiti em violência sexual, segundo dados da ONU Mulheres.

A Defensoria Pública organizou hoje uma feira no centro de La Paz para expor os direitos das mulheres, enquanto em paralelo foi realizada uma manifestação com o mesmo propósito.

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