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O presidente Evo Morales se queixou aos embaixadores porque eles não o convocam "como antes" para reuniões e almoços para debater e disse que nessas conversas "a portas fechadas" aprendeu muito. "Eu gostaria de retomar, como fazíamos antes, nos primeiros anos. Façam convites para debates", disse o presidente aos embaixadores na Bolívia nesta sexta-feira durante a saudação protocolar do corpo diplomático pelo ano novo.

"Estou preocupado porque os embaixadores não me convocam. Antes eles me convidavam para jantares, almoços para debater a portas fechadas. Isso para mim tem sido uma grande lição", afirmou.

Depois de quatro anos de governo e transcorrido uma semana de seu segundo mandato, Morales disse que está convencido de que "para ser presidente ou para ser ministro não há escola; a escola é o debate permanente com as forças sociais, com a comunidade internacional".

O núncio católico Giambattista Diquatro foi o encarregado de dar a saudação como decano do corpo diplomático e agradeceu a solidariedade do mundo com a tragédia no Haiti após o devastador terremoto que atingiu aquele país.

Morales agradeceu a cooperação a seu país e lembrou que em 2005, um ano antes de assumir o cargo "70% dos investimentos públicos" eram provenientes da cooperação internacional, sendo que agora são "70% de recursos próprios e 30% são créditos e ajuda externa".

Ao finalizar o evento, Morales pediu o apoio dos embaixadores em sua cruzada pela defesa da terra frente às mudanças climáticas e agradeceu o apoio quando seu governo enfrentou uma onda de protestos contra o governo em 2008.

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