
Um ex-aluno abriu fogo e matou ao menos sete pessoas na manhã de ontem em uma escola coreana de estudos cristãos, em Oakland, na Califórnia (EUA). Outras três ficaram feridas.
Um suspeito foi detido num shopping a quilômetros de distância da escola. Segundo Johnna Watson, porta-voz do Departamento de Polícia, ele é jovem, tem ascendência asiática e vestia roupas na cor cáqui. Seu nome não foi divulgado.
O fundador da Oikos University, pastor Jong Kim, disse ao jornal Oakland Tribune que o atirador era seu ex-aluno, mas não sabia se havia sido expulso ou desistido por conta própria.
Oikos é uma escola independente, não credenciada pelo Departamento de Educação dos EUA. Tem cerca de cem alunos em cursos que vão de enfermagem e inglês a estudos da Bíblia. No site, diz "fornecer os mais altos padrões educacionais, com inspiração e valores cristãos".
Angie Johnson, que ajudou uma das vítimas, disse ao jornal SF Gate que o atirador estava em uma aula de enfermagem e, por volta das 10 horas, atirou à queima-roupa no peito de um estudante antes de abrir fogo contra todos.
A vítima que ela socorreu havia levado um tiro no braço direito e lhe disse que "ele parecia louco o tempo todo, mas ninguém sabia o quão longe ele poderia ir".
Em uma hora, enquanto estudantes e professores tentavam fugir, unidades da Swat cercaram a escola.
Canais de televisão locais mostraram cenas caóticas das proximidades da universidade, com policiais armados entrando no edifício em busca do atirador. As imagens também mostraram vítimas ensanguentadas, que eram levadas em macas a ambulâncias.
O pastor Jong Kim disse que escutou cerca de 30 tiros no edifício. "Eu fiquei no meu escritório", disse.
A porta-voz do Highland Hospital, Jerri Randrup, informou que quatro feridos foram internados na instituição.
O massacre acontece apenas um mês após um estudante em Ohio atirar na lanchonete de seu colégio e matar três estudantes. O autor dos disparos foi identificado como T. J. Lane, um jovem com problemas comportamentais e que teria sofrido bullying dos colegas. O pior crime do gênero nos Estados Unidos aconteceu há quase cinco anos, quando o estudante coreano Seung-Hui Cho matou 32 e feriu outras 25 pessoas na Universidade Virginia Tech.



