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Lewis "Scooter" Libby, ex-chefe de gabinete do vice-presidente dos Estados Unidos, Dick Cheney, foi condenado nesta terça-feira (5) a dois anos e meio de prisão por ter mentido à justiça durante um escândalo político vinculado à guerra no Iraque.

Em documentos apresentados ao tribunal, há duas semanas, o promotor Patrick Fitzgerald indicou que Libby, "um funcionário público e experiente advogado, mentiu de maneira repetida e flagrante sobre questões básicas para uma investigação penal em torno da revelação do nome de uma agente secreta".

O ex-chefe de gabinete do vice-presidente dos EUA, Dick Cheney, "não expressou nenhum tipo de arrependimento, nenhuma aceitação de sua responsabilidade ou nenhum reconhecimento de que deveria ter agido de outra maneira", acrescentou Fitzgerald, que pediu entre 30 e 37 meses de prisão para o condenado.

Libby foi declarado culpado em março de quatro acusações de perjúrio no julgamento pelo vazamento à imprensa em 2003 do nome da agente secreta Valerie Plame, esposa de um ex-diplomata, Joseph Wilson, muito crítico aos motivos do governo dos EUA de ir à Guerra do Iraque.

O casal tinha denunciado que o vazamento do nome, algo que pode ser crime nos EUA, devia-se a uma vingança política.

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