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O ex-diretor-gerente do Fun­­do Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Khan deixou a prisão ontem após ser interrogado pela polícia francesa por suspeita de en­­volvimento num casso de pros­­tituição.

Strauss-Khan, cujo cargo no FMI e as chances de se tornar o próximo presidente da França acabaram em maio depois de ser preso em Nova York por acusações hoje ar­­quivadas de abuso sexual, te­­rá de se apresentar a um juiz para novo interrogatório , disse uma fonte do tribunal, sem confirmar a data.

"Ele respondeu todas as questões", disse o advogado de Strauss-Kahn, Frederique Beaulieu.

A investigação se concentra nas alegações de que uma rede de prostituição organizada por colegas de Strauss-Khan abastecia clientes do luxuoso Hotel Carlton, em Lille.

A polícia quer saber se o hoje desempregado Strauss-Khan sabia que as mulheres presentes nas festas que ele frequentava em Lille, Paris e Washington eram prostitutas.

Ele pode ser acusado de cumplicidade em uma operação que intermediava prostitutas ou por ter se beneficiado de fundos desviados de em­­presas, se for constatado que ele sabia que as festas com prostitutas nas quais compareciam executivos eram pa­­gas pelas empresas.

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