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O ex-diplomata americano Víctor Manuel Rocha falando durante uma coletiva de imprensa em Santo Domingo, na República Dominicana, em 2013
O ex-diplomata americano Víctor Manuel Rocha falando durante uma coletiva de imprensa em Santo Domingo, na República Dominicana, em 2013| Foto: EFE/Orlando Barria/ARQUIVO

Um ex-embaixador dos Estados Unidos admitiu nesta quinta-feira (29) que atuou durante vários anos como um agente secreto da inteligência de Cuba, pontua informações da agência Associated Press (AP).

Conforme veiculou a AP, Víctor Manuel Rocha, de 73 anos, teria se declarado culpado nesta quinta pelas acusações federais de conspiração para atuar como agente de um governo estrangeiro. Sob essa acusação, Rocha poderá receber uma pena que pode levá-lo à prisão por vários anos.

Rocha, que ingressou no serviço diplomático dos EUA em 1981, ocupou cargos importantes na Bolívia, Argentina e na Seção de Interesses dos EUA em Havana. Ele também trabalhou como conselheiro especial do Comando Sul dos EUA após sua aposentadoria.

Os promotores americanos alegam que Rocha se envolveu em diversas atividades de espionagem em nome da ilha comunista desde o começo de sua carreira. Ele também se reunia com frequência com agentes da inteligência cubana para fornecer informações sobre o governo americano.

Gravações coletadas pelas autoridades americanas mostram que o ex-embaixador se gabava de suas ações, rotulando os EUA como um país inimigo e elogiando o falecido ditador comunista cubano Fidel Castro, a quem se referia como “comandante”.

Segundo a AP, a equipe de defesa de Rocha indicou que os promotores americanos concordaram com uma sentença, mas a duração dela não foi divulgada.

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