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Um grupo de 26 ex-governantes da Espanha e da América Latina assinou ontem um manifesto em que denuncia a gravidade da crise política e social na Venezuela e exige a libertação imediata de presos políticos, entre eles o líder oposicionista Leopoldo López e os prefeitos Antonio Ledezma, de Caracas, e Daniel Ceballos, de San Cristóbal.

A “Declaração do Panamá” foi entregue ao secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza. Também receberam cópias as mulheres de López e Ledezma, Lilian Tintori e Mitzi Capriles.

“Isso mostra a falta de independência da Justiça, a perseguição judicial de dissidentes políticos que se expressam e se manifestam contra o governo, a presença frequente de tortura por agentes do Estado, a existência de grupos armados que contam com o apoio do governo e a atmosfera de completa impunidade”, diz a declaração.

O documento também menciona a “hegemonia da comunicação do Estado”, promovida desde 2004 pelo governo, que adotou leis de controle da informação e aumentou as sanções penais para delitos de desacato. Nenhum brasileiro assinou o manifesto.

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