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O ex-comandante guerrilheiro Salvador Sánchez Cerén assumiu neste domingo (1º) a presidência de El Salvador para um mandato de cinco anos. Ele vai enfrentar o desafio de frear a criminalidade, estimular o crescimento da economia e combater a pobreza que atinge 40% da população do país.

Sánchez Cerén, de 69 anos, recebeu a faixa presidencial deixada pelo agora ex-presidente Mauricio Funes, de quem era vice.

A cerimônia foi transmitida por rádio e televisão para os 6,2 milhões de habitantes do país.

Sánchez Cerén entrou para lista de ex-guerrilheiros que chegam ao poder na América Latina, depois do nicaraguense Daniel Ortega, do uruguaio José Mujica e da brasileira Dilma Rousseff.

Ele nasceu em 18 de junho de 1944 na cidade de Quezaltepeque, no centro do país, tornou-se professor aos 19 anos e ingressou na política na década de 1970, em um grupo que daria vida ao FMLN (Frente Farabundo Marí para a Libertação Nacional), de esquerda.

A FMLN disputou a Presidência em 1994, 1999 e 2004, com candidatos que lutaram na guerra civil de El Salvador, mas nunca havia chegado a eleger um presidente até 2009, com Funes.

Após o fim do conflito armado, Sánchez foi deputado no Parlamento de El Salvador entre 2000 e 2009, quando foi eleito vice-presidente ao lado de Funes.

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